Projeto de Lei Complementar (PLC) 29/2009-Programa de valorização pelo mérito

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 29, DE 2009
Mensagem nº 86/2009, do Sr. Governador do Estado
São Paulo, 6 de agosto de 2009
Senhor 1º Vice-Presidente


Tenho a honra de encaminhar, por intermédio de Vossa Excelência, à elevada deliberação dessa nobre Assembleia, o incluso projeto de lei complementar que institui sistema de promoção para os integrantes do Quadro do Magistério da Secretaria da Educação e dá outras providências.

A medida decorre de estudos realizados no âmbito da Secretaria da Educação, encontrando-se justificada em Exposição de Motivos a mim encaminhada pelo Titular da Pasta, texto que faço anexar, por cópia, à presente Mensagem, para conhecimento dessa ilustre Casa Legislativa.

Enunciados, assim, os motivos que embasam a propositura, reitero a Vossa Excelência os protestos de minha alta consideração.



José Serra
GOVERNADOR DO ESTADO






A Sua Excelência o Senhor Deputado Conte Lopes, 1º Vice-Presidente, no exercício da Presidência da Assembleia Legislativa do Estado.
São Paulo, 5 de agosto de 2009

Exposição de Motivos

Excelentíssimo Senhor Governador,

Tenho a honra de submeter à elevada apreciação de Vossa Excelência a proposta anexa, de projeto de lei complementar, que institui sistema de promoção para os integrantes do Quadro do Magistério da Secretaria da Educação.
A medida, decorrente de estudos desenvolvidos por esta Pasta, pretende dar continuidade à política de valorização dos servidores desta importante carreira do Estado, com o objetivo de implementar a valorização pelo mérito.
São previstas 5 (cinco) faixas (faixas 1 a 5) em cada uma das classes de professor, diretor e supervisor, mantendo-se as evoluções por níveis, previstas na legislação atual. As promoções significarão uma evolução salarial na carreira, incorporada à remuneração e à futura aposentadoria, com os seguintes percentuais de aumento:

Promoção da faixa 1 para 2 – equivalente a 25% do vencimento inicial;
Promoção para a faixa 3 – equivalente a 50% do vencimento inicial;
Promoção para a faixa 4 – equivalente a 75% do vencimento inicial;
Promoção para a faixa 5 – equivalente a 100% do vencimento inicial.

Como normas gerais para a promoção no quadro do magistério, o presente projeto de lei complementar dispõe como pilares básicos que:

A promoção somente poderá ser obtida por integrantes do quadro do magistério oficial do estado em efetivo exercício de suas funções;
Os integrantes do quadro do magistério poderão participar da primeira promoção para a faixa 2 após 4 anos de efetivo exercício no cargo;
Todos os atuais integrantes do quadro do magistério que cumprirem a condição acima poderão participar do primeiro processo de promoção a ser oferecido pela Secretaria de Estado da Educação para concorrer à faixa 2;
Os temporários estabilizados pela Lei Complementar nº 1.010, de 1º de junho de 2007 (SPPrev), poderão participar do processo, cumpridos 4 anos de sua primeira vinculação à Secretaria de Estado da Educação;
Em cada processo de promoção o integrante do quadro do magistério poderá avançar apenas uma faixa;
Para concorrer à promoção para a faixa subsequente, haverá um interstício de no mínimo 3 anos;
Poderão ser beneficiados em cada processo de promoção até 20% do contingente de integrantes de cada uma das faixas. Esta condição permitirá calibrar o ritmo das promoções em função das disponibilidades orçamentárias;
Fica mantido o atual sistema de pagamento de bônus por resultado em função do desempenho das escolas.

Partindo dessas premissas, como regras, esta medida prevê que a promoção para a faixa subsequente será obtida mediante aprovação em processo de avaliação teórica, prática ou teórica e prática, de conhecimentos específicos, obedecidos os interstícios e as demais condições previstas neste anteprojeto de lei complementar.
Para a promoção, serão exigidas as seguintes pontuações mínimas nos processos anuais de avaliação:
Da faixa 1 para a faixa 3: 6 (seis) pontos;
Da faixa 2 para a faixa 3: 7; (sete) pontos;
Da faixa 3 para a faixa 4: 8 (oito) pontos;
Da faixa 4 para a faixa 5: 9 (nove) pontos

A organização dos referidos exames ficará a cargo da Escola de Formação de Professores de São Paulo, e sua elaboração levará em conta:

No caso de professores, os conteúdos curriculares de suas respectivas disciplinas, as práticas didáticas e os conhecimentos pedagógicos;
No caso de diretores e supervisores, os temas da moderna gestão escolar e práticas da administração e supervisão educacionais;
Em todos os casos será valorizada a preparação para o uso das novas tecnologias na prática profissional.

Logo, seguem abaixo elencadas as consequências esperadas sobre a qualidade da educação em São Paulo:

Os integrantes do quadro do magistério poderão auferir importantes ganhos de remuneração ao longo de suas carreiras em função apenas de seu esforço e dedicação (valorização do mérito);
As novas regras de promoção tornarão as carreiras do magistério mais atrativas para bons alunos egressos do ensino médio;
As novas regras da promoção estimularão o constante aperfeiçoamento dos atuais integrantes do quadro do magistério;
Por meio das avaliações, a Secretaria de Estado da Educação poderá direcionar o aperfeiçoamento do quadro do magistério para as áreas onde as deficiências forem mais notórias;
A gestão escolar melhorará com Diretores e Supervisores mais focados no resultado escolar;
A aprendizagem dos alunos melhorará com professores mais preparados e se chegará a uma gestão escolar mais eficiente.

Considerando o alcance e a relevância da medida, submeto a matéria a Vossa Excelência, solicitando seja ela encaminhada à Assembleia Legislativa.

Respeitosamente,


PAULO RENATO COSTA SOUZA
Secretário de Estado da Educação



LEI COMPLEMENTAR Nº , DE DE DE 2009


Institui o sistema de promoção para os integrantes do Quadro do Magistério da Secretaria da Educação e dá outras providências.


O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:


Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:

Artigo 1º - Fica instituído, nos termos desta lei complementar, o sistema de promoção para os integrantes do Quadro do Magistério da Secretaria da Educação.

Artigo 2º - Promoção é a passagem do titular de cargo das classes de docentes, de suporte pedagógico e de suporte pedagógico em extinção, para faixa imediatamente superior da que estiver enquadrado, mediante aprovação em processo de avaliação teórica, prática ou teórica e prática, de conhecimentos específicos, observados os interstícios, os requisitos, a periodicidade e as demais condições previstas nesta lei complementar.

§ 1º - O interstício mínimo para fins de promoção de trata o “caput” deste artigo, computado sempre o tempo de efetivo exercício do servidor, é de 4 (quatro) anos na faixa inicial e de 3 (três) anos nas faixas subsequentes.

§ 2º - Os interstícios serão computados a partir da data:

1 - do início do exercício no cargo, na faixa inicial;

2 - da última promoção, nas demais faixas;

§ 3º - Interromper-se-á o interstício a que se refere o § 1º deste artigo quando o servidor estiver em uma das situações previstas nos incisos I a VI do artigo 23 da Lei Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997.

Artigo 3º - Para participar do processo de avaliação de que trata o “caput” do artigo 2º desta lei complementar, o servidor deverá estar classificado na unidade de ensino ou administrativa há pelo menos 80% (oitenta por cento) do tempo fixado como interstício para a promoção a que concorre e somar pelo menos 80% (oitenta por cento) do máximo de pontos possível da tabela de frequência, de acordo com sua assiduidade ao trabalho.

§ 1º - Observado o disposto nos §§ 1º e 2º do artigo 2º desta lei complementar, os critérios para a contagem do tempo de permanência na unidade de ensino ou administrativa e a tabela de frequência serão estabelecidos em decreto, mediante proposta da Secretaria da Educação.

§ 2º - A tabela de frequência estabelecerá pontuação especial para os servidores que não usufruírem de abonos de faltas, a qualquer título, previstos na legislação.

Artigo 4º - A promoção de que trata esta lei complementar será processada anualmente, produzindo seus efeitos a partir do dia 1º de julho do ano a que corresponder a promoção, salvo no processo de promoção previsto no artigo 2º de suas Disposições Transitórias, cujos efeitos retroagirão a 1º de janeiro de 2010.

§ 1º - Poderá concorrer à promoção o servidor que, no dia 31 de março do ano a que corresponder a promoção:

1 - esteja em efetivo exercício;


2 - tenha cumprido o interstício de que trata o §1º do artigo 2º desta lei complementar;

3 - comprove atender os requisitos de que trata o artigo 3º desta lei complementar.

§ 2º - A abertura do concurso de promoção dar-se-á no mês de maio de cada ano.

§ 3º - O processo de avaliação previsto no “caput” do artigo 2º deverá ser realizado em julho de cada ano.

§ 4º - Observadas as condições estabelecidas nesta lei complementar, poderão ser beneficiados com a promoção até 20% (vinte por cento) do contingente total de integrantes de cada uma das faixas das classes de docentes, suporte pedagógico e suporte pedagógico em extinção, existente na data da abertura de cada processo de promoção.

§ 5º - Quando o contingente total de integrantes de cada uma das faixas das classes de docentes, suporte pedagógico e suporte pedagógico em extinção for igual ou inferior a 4 (quatro), poderá ser beneficiado com a promoção 1 (um) servidor, desde que atendidas as exigências legais.

Artigo 5º - Em cada processo de avaliação a que se refere o “caput” do artigo 2º desta lei complementar, observada escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, será exigido desempenho mínimo para promoção, na seguinte conformidade:

I - da faixa 1 para faixa 2: 6 (seis) pontos;

II - da faixa 2 para faixa 3: 7 (sete) pontos;

III - da faixa 3 para faixa 4: 8 (oito) pontos;

IV - da faixa 4 para faixa 5: 9 (nove) pontos.

Artigo 6º - Os servidores que atingirem o desempenho mínimo previsto no artigo 5º serão classificados de acordo com os seguintes critérios:

I – maior pontuação no processo de avaliação;

II – maior tempo de permanência na unidade de ensino ou administrativa de classificação, considerada a faixa em que concorrer à promoção;

III – maior pontuação na tabela de frequência de que trata o artigo 3º desta lei complementar;

§ 1º - O servidor que não obtiver classificação suficiente para ser promovido, em relação ao limite fixado no § 4º do artigo 4º desta lei complementar, poderá concorrer às subsequentes promoções para a mesma faixa assegurada:

1 - a pontuação obtida, sem participar de novas avaliações;

2 - a maior das pontuações obtidas, caso opte por participar de novas avaliações.

§ 2º - Com a promoção, perdem a validade todos os resultados obtidos pelo servidor em avaliações anteriores.

Artigo 7º - Na vacância, os cargos pertencentes às classes de docentes e de suporte pedagógico, do Quadro do Magistério, retornarão à faixa e nível iniciais da respectiva classe.

Artigo 8º - Passam a vigorar com a seguinte redação os dispositivos adiante indicados:

I – o artigo 3º da Lei Complementar nº 669, de 20 de dezembro de 1991, alterado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 688, de 13 de outubro de 1992:

“Artigo 3º - O adicional de local de exercício será computado no cálculo do décimo terceiro salário, nos termos do § 2º do artigo 1º da Lei Complementar nº 644, de 26 de dezembro de 1989, das férias, de 1/3 (um terço) de férias e dos proventos de aposentadoria.

§ 1º - Para fins de proventos, o adicional de local de exercício será calculado proporcionalmente, à razão do tempo de contribuição previdenciária sobre a referida vantagem e do tempo de contribuição para aposentadoria.

§ 2º - Sobre o valor do adicional de local de exercício a que se refere esta lei complementar incidirão os descontos previdenciários e de assistência médica devidos.” (NR)

II - o artigo 3º da Lei Complementar nº 679, de 22 de julho de 1992, alterado pelo artigo 43 da Lei Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997:

"Artigo 3º - O adicional de transporte corresponderá:

I - para o Supervisor de Ensino, 20% (vinte por cento) do valor do Nível I, da Faixa 1, da Estrutura II, da Escala de Vencimentos – Classes Suporte Pedagógico;

II - para o Diretor de Escola, 10% (dez por cento) do valor do Nível I, da Faixa 1, da Estrutura I, da Escala de Vencimentos – Classes Suporte Pedagógico." (NR);

III – o artigo 3º da Lei Complementar nº 687, de 7 de outubro de 1992:

“Artigo 3º - O adicional de local de exercício será computado no cálculo do décimo terceiro salário, nos termos do § 2º do artigo 1º da Lei Complementar nº 644, de 26 de dezembro de 1989, das férias, de 1/3 (um terço) de férias e dos proventos de aposentadoria.

§1º - Para fins de proventos, o adicional de local de exercício será calculado proporcionalmente, à razão do tempo de contribuição previdenciária sobre a referida vantagem e do tempo de contribuição para fins de aposentadoria.

§ 2º – Sobre o valor do adicional de local de exercício a que se refere esta lei complementar incidirão os descontos previdenciários e de assistência médica devidos.” (NR)

IV – da Lei Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997:

a) o “caput” do parágrafo único do artigo 20:

“Artigo 20 - ..................

Parágrafo único - Fica assegurada a evolução funcional pela via acadêmica por enquadramento automático em níveis retribuitórios superiores da respectiva classe, na faixa em que estiver enquadrado, dispensados quaisquer interstícios, na seguinte conformidade:”(NR)

b) os artigos 27, 28, 29 e 30:

“Artigo 27 - O integrante do Quadro do Magistério, quando nomeado para cargo de outra classe da mesma carreira, será enquadrado, na data do exercício, no mesmo nível do seu cargo ou função-atividade de origem e na faixa inicial do novo cargo.

§ 1º - Na aplicação do disposto no "caput" deste artigo, não serão considerados os níveis decorrentes da aplicação da Evolução Funcional de que tratam os artigos 18 a 26 desta lei complementar, quando coincidir o requisito para a evolução obtida e para o provimento do novo cargo.

§ 2º - Na hipótese de o enquadramento do novo cargo resultar em vencimento inferior ao anteriormente percebido, a diferença será paga em código específico a título de vantagem pessoal, com os adicionais temporais e os reajustes gerais devidos.

§ 3º - Nos casos de designação para cargo ou função de outra classe, o integrante da carreira do magistério perceberá o vencimento correspondente à faixa e nível retribuitório inicial da nova classe.

§ 4º - O integrante das classes de docentes, ocupante de função-atividade, que for nomeado para cargo de mesma denominação, será enquadrado no mesmo nível e faixa da função-atividade de origem.

Artigo 28 - Os portadores de curso de nível superior com licenciatura curta serão contratados como Professor Educação Básica I e remunerados pela carga horária cumprida, com base no valor referente ao Nível IV, da Faixa 1, Estrutura I, da Escala de Vencimentos - Classes Docentes, na conformidade do disposto no artigo 35 desta lei complementar.

Artigo 29 - Os portadores de curso de nível superior com licenciatura plena, que atuarem em componente curricular diverso de sua habilitação, e os portadores de diploma de Bacharel, serão contratados como Professor Educação Básica I e remunerados pela carga horária cumprida, com base no valor referente ao Nível IV, da Faixa 1, da Estrutura I, da Escala de Vencimentos - Classes Docentes, na conformidade do disposto no artigo 35 desta lei complementar.

Artigo 30 - Os não portadores de curso de nível superior, que atuarem no ensino fundamental de 5ª a 8ª séries ou no ensino médio, poderão ser admitidos como Professor Educação Básica I e remunerados pela carga horária cumprida, com base no valor referente ao Nível I, da Faixa 1, da Estrutura I, da Escala de Vencimentos - Classes Docentes, na conformidade do disposto no artigo 35 desta lei complementar.” (NR);

c) os incisos I e II e parágrafo único do artigo 32:

“Artigo 32..........

I - Escala de Vencimentos - Classes Docentes - EV-CD, composta de 2 (duas) Estruturas de Vencimentos, compreendendo:

a) Estrutura I, constituída de 5 (cinco) faixas e 5 (cinco) níveis, aplicável à classe de Professor Educação Básica I;

b) Estrutura II, constituída de 5 (cinco) faixas e 5 (cinco) níveis, aplicável à classe de Professor Educação Básica II;

II - Escala de Vencimentos - Classes Suporte Pedagógico - EV-CSP, composta de 2 (duas) Estruturas de Vencimentos, compreendendo:

a) Estrutura I, constituída de 5 (cinco) faixas e 5 (cinco) níveis, aplicável à classe de Diretor de Escola;

b) Estrutura II, constituída de 5 (cinco) faixas e 5 (cinco) níveis, aplicável à classe de Supervisor de Ensino.

Parágrafo único - Cada classe de docente e de suporte pedagógico é composta de 5 (cinco) níveis e 5 (cinco) faixas de vencimentos, correspondendo o primeiro nível e faixa ao vencimento inicial das classes e os demais níveis e faixas decorrem, respectivamente, de Evolução Funcional e de Promoção.” (NR);

d) o artigo 37:

“Artigo 37 - O Professor Educação Básica I que ministrar aulas nas 5ª a 8ª séries do ensino fundamental, na forma prevista no parágrafo único do artigo 6º desta lei complementar, terá a retribuição referente a essas aulas calculada com base no Nível I, Faixa 1, da Estrutura I, da Escala de Vencimentos - Classes Docentes.” (NR);

e) os incisos I e II do artigo 2º das Disposições Transitórias:

“Artigo 2º ..............

I - Escala de Vencimentos - Classe Docente em Extinção - EV-CDE, constituída de 5 (cinco) faixas e 5 (cinco) níveis, aplicável à classe de Professor II;

II - Escala de Vencimentos - Classes Suporte Pedagógico em Extinção - EV-CSPE, composta de 2 (duas) Estruturas de Vencimentos, compreendendo:

a) Estrutura I, constituída de 5 (cinco) faixas e 5 (cinco) níveis, aplicável às classes de Assistente de Diretor de Escola, Coordenador Pedagógico e Orientador Educacional;

b) Estrutura II, constituída de 1 (uma) faixa e 5 (cinco) níveis aplicável à classe de Delegado de Ensino.“(NR);

V - o “caput” do artigo 2º da Lei Complementar nº 1.018, de 15 de outubro de 2007:

“Artigo 2º - A Gratificação de Função corresponde à importância resultante da aplicação do percentual de 15% (quinze por cento) sobre o Nível I, da Faixa 1, da Estrutura I, da Escala de Vencimentos - Classes de Suporte Pedagógico - EV-CSP, de que trata o artigo 32 da Lei Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997, alterada pelo inciso I do artigo 1º da Lei Complementar nº 1.053, de 4 de julho de 2008, para jornada de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho e proporcional nos demais casos.”(NR);

Artigo 9º - O enquadramento das classes constantes dos Anexos I e II a que se refere o artigo 1º da Lei Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997, fica alterado, respectivamente, na conformidade dos Anexos I e II desta lei complementar.

Artigo 10 - As Escalas de Vencimentos de que trata o artigo 32 e o artigo 2º das Disposições Transitórias da Lei Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997, com alterações posteriores, em decorrência da instituição da promoção de que trata esta lei complementar, ficam fixadas na conformidade do Anexo III que a integra.

Artigo 11 - O disposto nesta lei complementar aplica-se aos ocupantes de funções-atividades docentes, desde que devidamente habilitados, abrangidos pelo disposto no § 2º do artigo 2º da Lei Complementar nº 1.010, de 1º de junho de 2007, cujo interstício será contado a partir da primeira vinculação à Secretaria de Estado da Educação.

Artigo 12 - O Poder Executivo regulamentará esta lei complementar.

Artigo 13 - As despesas decorrentes da aplicação desta lei complementar correrão à conta das dotações próprias consignadas no orçamento da Secretaria da Educação, suplementadas se necessário.

Artigo 14 - Esta lei complementar e suas disposições transitórias entram em vigor na data de sua publicação, ficando revogados:

I - o inciso III do artigo 2º das Disposições Transitórias da Lei Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997;

II - os incisos II e III do artigo 1º da Lei Complementar nº 958, de 13 de setembro de 2004;

III - o artigo 4º da Lei Complementar nº 1.094, de 16 de julho de 2009.


DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Artigo 1º - Em decorrência do disposto no artigo 9º desta lei complementar, ficam os cargos e funções-atividades dos servidores pertencentes ao Quadro do Magistério enquadrados nas faixas estabelecidas nos Anexos I e II desta lei complementar, mantidos os respectivos níveis.

Parágrafo único - Os títulos dos ocupantes de cargo ou de função-atividade serão apostilados pelas autoridades competentes.

Artigo 2º - Excepcionalmente, no processo de promoção relativo ao ano de 2010, poderá concorrer à promoção o servidor que, no dia 30 de novembro de 2009, esteja em efetivo exercício e cumpra os interstícios e demais condições estabelecidas nesta lei complementar.

Parágrafo único - A abertura do concurso de promoção, de que trata o “caput” deste artigo, dar-se-á no mês de janeiro de 2010 e deverá ser homologado até o dia 31 de março de 2010.

Palácio dos Bandeirantes, de de
2009.



José Serra

ANEXO I

a que se refere o artigo 9º da Lei Complementar nº....., de.....de.............de 2009

Subanexo 1

ANEXO DE ENQUADRAMENTO DAS CLASSES DOCENTES
SITUAÇÃO ATUAL
SITUAÇÃO NOVA
DENOMINAÇÃO
TABELA
FAIXA
DENOMINAÇÃO
TABELA
FAIXA
ESTRUTURA
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
SQC-II
1
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
SQC-II
1
I
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II
SQC-II
2
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II
SQC-II
1
II


Subanexo 2

ANEXO DE ENQUADRAMENTO DAS CLASSES SUPORTE PEDAGÓGICO
SITUAÇÃO ATUAL
SITUAÇÃO NOVA
DENOMINAÇÃO
TABELA
FAIXA
DENOMINAÇÃO
TABELA
FAIXA
ESTRUTURA
DIRETOR DE ESCOLA
SQC-II
1
DIRETOR DE ESCOLA
SQC-II
1
I
SUPERVISOR DE ENSINO
SQC-II
2
SUPERVISOR DE ENSINO
SQC-II
1
II


ANEXO II

a que se refere o artigo 9º da Lei Complementar nº......, de.....de............de 2009

Subanexo 1

ANEXO DE ENQUADRAMENTO DA CLASSE DOCENTE EM EXTINÇÃO
SITUAÇÃO ATUAL
SITUAÇÃO NOVA
DENOMINAÇÃO
TABELA
FAIXA
DENOMINAÇÃO
TABELA
FAIXA
PROFESSOR II
SQC-II
1
PROFESSOR II
SQC-II
1


Subanexo 2

ANEXO DE ENQUADRAMENTO DAS CLASSES SUPORTE PEDAGÓGICO EM EXTINÇÃO
SITUAÇÃO ATUAL
SITUAÇÃO NOVA
DENOMINAÇÃO
TABELA
FAIXA
DENOMINAÇÃO
TABELA
FAIXA
ESTRUTURA
ASSISTENTE DE DIRETOR DE ESCOLA
SQC-II
1
ASSISTENTE DE DIRETOR DE ESCOLA
SQC-II
1
I
COORDENADOR PEDAGÓGICO
SQC-II
1
COORDENADOR PEDAGÓGICO
SQC-II
1
I
DELEGADO DE ENSINO
SQC-I
2
DELEGADO DE ENSINO
SQC-I
1
II
ORIENTADOR EDUCACIONAL
SQC-II
1
ORIENTADOR EDUCACIONAL
SQC-II
1
I

ANEXO III

a que se refere o artigo 10 da Lei Complementar nº , de de de 2009

Subanexo 1

ESCALA DE VENCIMENTOS - CLASSES SUPORTE PEDAGÓGICO

ESTRUTURA I

DIRETOR DE ESCOLA

TABELA I - 40 HORAS SEMANAIS
FAIXA/NÍVEL
I
II
III
IV
V
1
1.648,77
1.731,21
1.817,77
1.908,66
2.004,09
2
2.060,96
2.164,01
2.272,21
2.385,82
2.505,11
3
2.473,16
2.596,81
2.726,65
2.862,99
3.006,14
4
2.885,35
3.029,61
3.181,10
3.340,15
3.507,16
5
3.297,54
3.462,42
3.635,54
3.817,31
4.008,18

TABELA II - 30 HORAS SEMANAIS
FAIXA/NÍVEL
I
II
III
IV
V
1
1.236,58
1.298,41
1.363,33
1.431,49
1.503,07
2
1.545,72
1.623,01
1.704,16
1.789,37
1.878,83
3
1.854,87
1.947,61
2.044,99
2.147,24
2.254,60
4
2.164,01
2.272,21
2.385,82
2.505,11
2.630,37
5
2.473,16
2.596,81
2.726,65
2.862,99
3.006,14


ESTRUTURA II

SUPERVISOR DE ENSINO

TABELA I - 40 HORAS SEMANAIS
FAIXA/NÍVEL
I
II
III
IV
V
1
1.812,26
1.902,88
1.998,02
2.097,92
2.202,82
2
2.265,33
2.378,59
2.497,52
2.622,40
2.753,52
3
2.718,39
2.854,31
2.997,03
3.146,88
3.304,22
4
3.171,46
3.330,03
3.496,53
3.671,36
3.854,93
5
3.624,52
3.805,75
3.996,04
4.195,84
4.405,63


TABELA II - 30 HORAS SEMANAIS
FAIXA/NÍVEL
I
II
III
IV
V
1
1.359,20
1.427,16
1.498,51
1.573,44
1.652,11
2
1.699,00
1.783,95
1.873,14
1.966,80
2.065,14
3
2.038,79
2.140,73
2.247,77
2.360,16
2.478,17
4
2.378,59
2.497,52
2.622,40
2.753,52
2.891,20
5
2.718,39
2.854,31
2.997,03
3.146,88
3.304,22



Subanexo 2

ESCALA DE VENCIMENTOS - CLASSES SUPORTE PEDAGÓGICO - EM EXTINÇÃO

ESTRUTURA I

ASSISTENTE DE DIRETOR DE ESCOLA, COORDENADOR PEDAGÓGICO e ORIENTADOR EDUCACIONAL

TABELA I - 40 HORAS SEMANAIS
FAIXA/NÍVEL
I
II
III
IV
V
1
1.363,13
1.431,29
1.502,85
1.577,99
1.656,89
2
1.703,91
1.789,11
1.878,56
1.972,49
2.071,12
3
2.044,70
2.146,93
2.254,28
2.366,99
2.485,34
4
2.385,48
2.504,75
2.629,99
2.761,49
2.899,56
5
2.726,26
2.862,57
3.005,70
3.155,99
3.313,79

TABELA II - 30 HORAS SEMANAIS
FAIXA/NÍVEL
I
II
III
IV
V
1
1.022,35
1.073,46
1.127,14
1.183,50
1.242,67
2
1.277,93
1.341,83
1.408,92
1.479,37
1.553,34
3
1.533,52
1.610,20
1.690,71
1.775,24
1.864,00
4
1.789,11
1.878,56
1.972,49
2.071,12
2.174,67
5
2.044,70
2.146,93
2.254,28
2.366,99
2.485,34




ESTRUTURA II

DELEGADO DE ENSINO

TABELA I - 40 HORAS SEMANAIS



Subanexo 3

ESCALA DE VENCIMENTOS - CLASSE DOCENTE

ESTRUTURA I

PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I

TABELA I - 40 HORAS SEMANAIS
FAIXA/NÍVEL
I
II
III
IV
V
1
1.309,17
1.374,63
1.443,36
1.515,53
1.591,31
2
1.636,47
1.718,29
1.804,20
1.894,41
1.989,14
3
1.963,76
2.061,95
2.165,05
2.273,30
2.386,96
4
2.291,05
2.405,61
2.525,89
2.652,18
2.784,79
5
2.618,35
2.749,26
2.886,73
3.031,06
3.182,62

TABELA II - 30 HORAS SEMANAIS
FAIXA/NÍVEL
I
II
III
IV
V
1
981,88
1.030,97
1.082,52
1.136,65
1.193,48
2
1.227,35
1.288,72
1.353,15
1.420,81
1.491,85
3
1.472,82
1.546,46
1.623,78
1.704,97
1.790,22
4
1.718,29
1.804,20
1.894,41
1.989,14
2.088,59
5
1.963,76
2.061,95
2.165,05
2.273,30
2.386,96




TABELA III - 24 HORAS SEMANAIS
FAIXA/NÍVEL
I
II
III
IV
V
1
785,50
824,78
866,02
909,32
954,79
2
981,88
1.030,97
1.082,52
1.136,65
1.193,48
3
1.178,26
1.237,17
1.299,03
1.363,98
1.432,18
4
1.374,63
1.443,36
1.515,53
1.591,31
1.670,87
5
1.571,01
1.649,56
1.732,04
1.818,64
1.909,57

TABELA IV - 12 HORAS SEMANAIS
FAIXA/NÍVEL
I
II
III
IV
V
1
392,75
412,39
433,01
454,66
477,39
2
490,94
515,49
541,26
568,32
596,74
3
589,13
618,58
649,51
681,99
716,09
4
687,32
721,68
757,77
795,65
835,44
5
785,50
824,78
866,02
909,32
954,79



ESTRUTURA II

PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II

TABELA I - 40 HORAS SEMANAIS
FAIXA/NÍVEL
I
II
III
IV
V
1
1.515,53
1.591,31
1.670,87
1.754,42
1.842,14
2
1.894,41
1.989,14
2.088,59
2.193,02
2.302,67
3
2.273,30
2.386,96
2.506,31
2.631,63
2.763,21
4
2.652,18
2.784,79
2.924,03
3.070,23
3.223,74
5
3.031,06
3.182,62
3.341,75
3.508,83
3.684,28

TABELA II - 30 HORAS SEMANAIS
FAIXA/NÍVEL
I
II
III
IV
V
1
1.136,65
1.193,48
1.253,16
1.315,81
1.381,60
2
1.420,81
1.491,85
1.566,44
1.644,77
1.727,00
3
1.704,97
1.790,22
1.879,73
1.973,72
2.072,41
4
1.989,14
2.088,59
2.193,02
2.302,67
2.417,81
5
2.273,30
2.386,96
2.506,31
2.631,63
2.763,21




TABELA III - 24 HORAS SEMANAIS
FAIXA/NÍVEL
I
II
III
IV
V
1
909,32
954,79
1.002,52
1.052,65
1.105,28
2
1.136,65
1.193,48
1.253,16
1.315,81
1.381,60
3
1.363,98
1.432,18
1.503,79
1.578,98
1.657,92
4
1.591,31
1.670,87
1.754,42
1.842,14
1.934,25
5
1.818,64
1.909,57
2.005,05
2.105,30
2.210,57

TABELA IV 12 HORAS SEMANAIS
FAIXA/NÍVEL
I
II
III
IV
V
1
454,66
477,39
501,26
526,33
552,64
2
568,32
596,74
626,58
657,91
690,80
3
681,99
716,09
751,89
789,49
828,96
4
795,65
835,44
877,21
921,07
967,12
5
909,32
954,79
1.002,52
1.052,65
1.105,28


Subanexo 4

ESCALA DE VENCIMENTOS - CLASSE DOCENTES EM EXTINÇÃO

PROFESSOR II

TABELA I - 30 HORAS SEMANAIS
FAIXA/NÍVEL
I
II
III
IV
V
1
1.045,08
1.097,33
1.152,20
1.209,81
1.270,30
2
1.306,35
1.371,67
1.440,25
1.512,26
1.587,88
3
1.567,62
1.646,00
1.728,30
1.814,72
1.905,45
4
1.828,89
1.920,33
2.016,35
2.117,17
2.223,03
5
2.090,16
2.194,67
2.304,40
2.419,62
2.540,60

TABELA II - 24 HORAS SEMANAIS
FAIXA/NÍVEL
I
II
III
IV
V
1
836,06
877,87
921,76
967,85
1.016,24
2
1.045,08
1.097,33
1.152,20
1.209,81
1.270,30
3
1.254,10
1.316,80
1.382,64
1.451,77
1.524,36
4
1.463,11
1.536,27
1.613,08
1.693,74
1.778,42
5
1.672,13
1.755,73
1.843,52
1.935,70
2.032,48


(Republicado por ter saído com incorreções no D. O. de 08/08/2009)